Gari foi morto após desentendimento com morador sobre o recolhimento de lixo

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Foto: Facebook | Divulgação | Reprodução 

Foi na rua Sucupira, no bairro São Jerônimo, o fim da linha de coleta do gari, Luiz Felipe da Luz Carvalho, de 23 anos. Era final da tarde do dia 17 de novembro, quando ele e outros três colegas faziam a coleta de lixo naquele bairro, quando ele tornou-se alvo de um atirador, que estava em uma motocicleta, e acompanhado de um carona. Carvalho foi atingido por pelo menos três tiros, e tombou próximo de uma calçada. Os atiradores conseguiram fugir. O crime chocou os colegas que trabalhavam com a vítima, já que o mesmo era tido como exemplo e líder pelos demais.

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A Delegacia de Homicídios de Gravataí, responsável pela investigação, constatou que a vítima não possuia antecedentes criminais, mas investigou para saber se a morte de Carvalho tinha ligação com o tráfico de drogas. Dias após o início das diligências, os agentes já haviam descartado a hipótese de ligação com o mundo do crime, já que testemunhas deram informações que acabou alterando o rumo das investigações. Uma desavença com um morador da localidade poderia ter relação com o crime.

Conforme os colegas de profissão, três dias antes do crime, Carvalho teria se desentendido com um morador a respeito da coleta de lixo, e assim o acusado teria o ameaçado de morte. No entanto, a história, que parecia não ter nenhum fundamento, foi confirmada pela esposa da vítima, já que Carvalho havia contado a ela sobre a briga e a ameaça sofrida no trabalho.

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Embora nenhuma testemunha tivesse conseguido identificar os atiradores, e nem a placa da motocicleta, um outro ponto colocou a desavença da vítima com o morador no topo da lista de possibilidades da Delegacia de Homicídios.  Um dia após a brigar e ameaçar a vítima, o acusado, que possui diversos antecedentes criminais, havia se mudado de residência, conforme vizinhos, da noite para o dia, o que chamou a atenção da polícia.

Para o delegado Felipe Borba, titular da Delegacia de Homicídios de Gravataí, o caso está quase elucidado e afirma que existem provas que ligam o acusado ao crime, mas ele afirma que novas diligências serão feitas para esclarecer da melhor forma o crime e indiciar os envolvidos. “Estamos com algumas informações sobre o vizinho, que é o principal suspeito, estamos aguardando alguns outros depoimentos e mais alguns detalhes que colocariam ele na cena do crime. Precisamos identificar o caroneiro e saber se o suspeito foi o executor ou apenas o mandante do crime”, contou Borba.

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