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  • 6 de janeiro de 2022

Projeto de Lei quer mudar o nome do Quiosque da Cultura de Gravataí em homenagem a João Alberto Lessa

Projeto de Lei quer mudar o nome do Quiosque da Cultura de Gravataí em homenagem a João Alberto Lessa
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A morte do artista plástico João Alberto Lessa, descoberta ontem (05), foi sentida por todo o setor cultural de Gravataí. Para homenagear o escultor, o Coletivo Cultural AMAR propôs que o Quiosque da Cultura, localizado na Praça Leonel de Moura Brizola, no Centro do município, passe a se chamar Quiosque da Cultura João Alberto Lessa.

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O grupo entrou em contato com o vereador e professor de História Dilamar Soares (PDT), que assina o Projeto de Lei.  Em sua justificativa, o texto destaca a relevância de Lessa para os demais agentes culturais da cidade. “A presente proposição é apresentada após conversas com representantes da classe artística de Gravataí, nas quais é unanimidade a importância da obra de João Alberto Lessa para a cultura de nosso município”.

O parlamentar ressalta o significado da obra do artista recepção da Câmara de Gravataí. “Representa o espírito e a alma do parlamento, significa o debate de idéias das posições divergentes que formam a sociedade, onde ao final procura-se construir a convergência. Ou a tese que obtiver a maioria sai vencedora, isso é a democracia”.

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Historiador e colunista do Giro de Gravataí, Amon Costa lembra ter ouvido de Lessa que “esculpir é deixar marcas”, e destaca as marcas deixadas pelo artista em Gravataí. “E ele deixou marcas em toda a cidade. Uma das coisas mais legais que ele fez foi a decoração da boate Zum Zum, marcou toda uma época. Os vitrais e as decorações de dentro do gabinete do vice-prefeito e da Câmara de Vereadores é dele. Os três prédios mais importantes da cidade, o sagrado que é da Igreja; o Executivo, das decisões; e a Câmara de Vereadores, que é a casa do povo, têm as marcas dele”, analisa.

Também colunista do Giro de Gravataí, o jornalista André Valdez lembra do incentivo do escultor às artes.”Já para mim, seu Lessa, além de ser um artista plástico, era também um boêmio confesso e um entusiasta de todos os segmentos das artes. João Alberto parecia um pai zeloso e carinhoso, quando o assunto era sua filha prodigia a arte, que como bom pai que era, merecia ser bem tratada”, comenta.

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Na mesma linha, a cantora Glau Barros relembra a defesa de Lessa aos artistas. “Certa vez, lá no início dos anos 90, eu iniciando minha carreira como cantora, me apresentava ao lado do Marcão Acosta e do Luis Benício no bar Por do Sol ,em frente ao hospital Dom João Becker, na avenida central de Gravataí. João Lessa estava no bar, nos assistindo. Ao término das músicas, quase ninguém aplaudia, naquele costume de quem frequenta bar com música ao vivo e trata os músicos como se fossem móveis e utensílios do bar. João Lessa indignado com esta postura dos clientes do bar falava bem alto: ‘Por que vocês não aplaudem?’ E dava salvas de palmas pra nós, puxando um tímido aplauso dos demais ouvintes”.

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