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  • 8 de julho de 2021

Artigo | Pedágio na ERS-118: R$ 400 milhões de investimento público se tornam lucro privado

Artigo | Pedágio na ERS-118: R$ 400 milhões de investimento público se tornam lucro privado
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ERS-118 é uma das rodovias que receberá uma nova praça de pedágio.

Vinte anos!! Esse foi o tempo necessário para que a ERS 118 fosse duplicada. E quem dera fosse o tempo o maior prejuízo no bolso da população. O custo inicial da obra era estimado em R$70 milhões, mas acabou custando R$400 milhões aos cofres públicos. Vale lembrar que, em meados de 2009, por falta de asfalto, a remodelação ficou parada. É preciso ressaltar, também, que, conforme informações do Comando Rodoviário, 106 pessoas perderam a vida por causa das condições em que a rodovia se encontrava nos últimos 10 anos.

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A realização da obra, que poderia ser considerada, além de um dos gargalos que mais assombraram o Estado, uma das principais conquistas do Rio Grande do Sul, promete ser mais uma forma de gerar riqueza para instituições privadas, isso porque, está em pauta um projeto que visa a implantação de uma praça de pedágio. Ou seja, o dinheiro gasto, que hoje beneficia dois milhões de pessoas, pode se tornar lucro de quem não investiu nenhum centavo sequer.

Gravataí já ficou presa ao Pedágio da Freeway durante muitos anos e quando, finalmente, se viu livre dessa amarra, uma proposta tão estapafúrdia vire pauta. É inimaginável que um cidadão que more em Gravataí e trabalhe em Alvorada tenha que pagar para ir e voltar do seu trabalho. Não podemos aceitar esta cobrança, muito menos o retrocesso que representa na rotina dos nossos munícipes.

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O que precisamos mesmo é que a rodovia, que, atualmente, conta com seis pistas, sendo quatro delas centrais e duas de acesso lateral, e novos viadutos, que abrem caminho para um tráfego de, aproximadamente, 40 mil veículos por dia, seja também duplicada entre a BR-290 a Viamão. São mais 17 km que ainda não foram entregues. O governo precisa construir as seis passarelas necessárias e resolver um ponto de congestionamento no acesso a Gravataí. Imagine: essas demandas têm orçamento previsto de R$15 milhões. É justo que passem a ser lucro na mão de terceiros no futuro?

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