Justiça arquiva denúncia de candidaturas laranjas em Gravataí e vereadores não perderão o mandato

Justiça arquiva denúncia de candidaturas laranjas em Gravataí e vereadores não perderão o mandato
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Se confirmada a fraude, o vereador e presidente do partido, Roberto Andrade, e o policial federal Evandro Coruja perderiam o mandato. Foto: Reprodução

O Ministério Público Eleitoral (MPE) de Gravataí decidiu pelo arquivamento da denúncia que apontavam o uso de candidatas laranjas pelo Progressistas (PP) em Gravataí, e que ameaçava o mandato dos vereadores Roberto Andrade, que é o presidente da sigla no município, e do policial federal Evandro Coruja.

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No dia 18 de novembro, o Partido Social Democrático (PSD), que concorreu à Prefeitura de Gravataí, encaminhou a denúncia ao Ministério Público (MP). No documento, a equipe jurídica do partido pediu que o órgão apurasse a votação de três candidatas do PP, duas delas com quatro votos cada e uma que chegou a zerar a votação.

A candidata que não computou os votos é Paula Melo, que também não informou à Justiça Eleitoral sua desistência. A denúncia também apontava que Paula não possuía materiais de campanha, como adesivos e os chamados ‘santinhos’, mas recebeu o Fundo Eleitoral do partido, no valor de R$ 3.500,00. A situação apontada pelo PSD atestava para a prática chamada de candidaturas laranjas, quando mulheres colocavam seus nomes à disposição para preencher a nominata dos partidos, que devem ter obrigatoriamente a participação de 30% de candidaturas femininas.

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Durante um mês, o promotor Roberto José Taborda Masieiro, sorteado para apurar o caso, chamou para prestar esclarecimentos as candidatas. Além disso, conforme a movimentação do processo, informações eram solicitadas à Justiça Eleitoral, além de prints de conversas anexados durante o caso. Se configurasse a fraude, o partido poderia ter toda sua chapa cassada, deixando de fora os vereadores Roberto Andrade e Evandro Coruja.

Com isso, as duas vagas na Câmara seriam redistribuídas para o Democratas (DEM) e Partido dos Trabalhadores (PT).

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No dia 18 de dezembro o promotor decidiu pelo arquivamento da denúncia. O caso segue ainda em sigilo, mas conforme apurou a reportagem do Giro de Gravataí, o arquivamento do processo se deu pela falta de provas que pudessem atestar as supostas irregularidades.

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