Morre mulher baleada durante ocorrência policial com o companheiro em Gravataí

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Dorildes Laurindo e o companheiro Gilberto Casta.

Foi confirmado, às 21h40 desta sexta-feira (05), o óbito de Dorildes Laurindo, de 56 anos, internada no Hospital Dom João Becker, em Gravataí. Ela estava na casa de saúde desde o dia 18 do último mês, quando foi baleada com o companheiro durante uma abordagem policial. Desde então, Dorildes lutava para sobreviver.

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Com duas balas alojadas, ela perdeu o movimento das pernas. Na última semana teve o quadro clínico agravado e na terça-feira (02), a paciente teve morte cerebral confirmada. Familiares registraram o óbito da costureira nesta noite. Informações do enterro ainda não foram informadas.

Entenda o caso

Dorildes e o angolado, técnico em radiologia, Gilberto Casta Almeida, de 26 anos, estavam em um veículo de aplicativos (Blalacar) quando o condutor fugiu de uma abordagem policial, em Cachoeirinha, já que segundo a polícia, tinham informações de que o condutor do carro era um criminoso, procurado pela justiça.

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Já em Gravataí, em uma das ruas próximas da ERS-118, o veículo foi abordado por policiais militares do 17º BPM. Preliminarmente, eles relataram em ocorrência que houve troca de tiros. O condutor do carro fugiu a pé, mas foi capturado. Gilberto, que se atirou no chão após os disparos, foi preso em flagrante, já que ainda segundo os policiais, uma arma havia sido localizada próximo dele.

Desde então, Gilberto permaneceu preso em Canoas até a conclusão do inquérito policial pela Delegacia de Homicídios de Proteção à Pessoa (DHPP) de Gravataí. Ainda durante a apuração, que foi instaurada como tentativa de homicídio contra os policiais, eles mudaram a versão de seus depoimentos, informando não saber se de fato a arma estava em posse de Gilberto.

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Responsável pela apuração, o delegado Eduardo do Amaral concluiu que Gilberto era apenas passageiro do veículo, e não teve participação na troca de tiros. Além disso, o relatório também aponta que houve excesso por parte dos policiais, que na ultima semana, pediram afastamento das funções.

Inocentado, Gilberto foi solto no último dia 29, após um habeas corpus impetrado pela advogada Ana Konrath Alves. A soltura partiu da 1ª Vara Criminal de Gravataí. Uma ação foi movida contra os policiais. Um inquérito militar também foi aberto e será investigado agora pela Corregedoria da Brigada Militar (BM), na Capital.

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