Artigo | A Minha Gravataí do Amanhã: Sadao Makino

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Nas eleições do próximo ano, assim como em todas as lutas diárias que os trabalhadores e o povo pobre vêm enfrentando, o PSTU vai defender um programa e um projeto verdadeiramente socialista e de independência de classe.

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Sadao Makino/Divulgação

Sempre falamos que o PT havia abandonado a classe trabalhadora e optado por governar de acordo com o sistema capitalista, junto com os grandes empresários e banqueiros e a favor da corrupção institucionalizada. Por isso sempre fizemos oposição de esquerda aos governos petistas.

Por outro lado, não concordamos nem um pouco com o projeto autoritário de extrema direita de Bolsonaro, que além de ameaçar as liberdades democráticas, já mostrou a que veio, atacando duramente direitos históricos conquistados com muita luta. A reforma da Previdência do governo Bolsonaro praticamente acabou com o direito à aposentadoria e seu próximo objetivo será acabar com direitos como 13° salário, FGTS, seguro desemprego, etc.

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Estamos diante de uma crise econômica nacional e internacional, gestada pelo capitalismo e seus governos. Em Gravataí este cenário não é diferente, milhares de desempregados e fábricas fechando suas portas como Pirelli, Amvian e outras. Recursos públicos e benefícios foram dados, montanhas de lucro remetidos para fora do país durante anos e agora para os trabalhadores só restou o desemprego. Soma-se a isso tudo um conjunto de ataques aos trabalhadores concatenados nas três esferas de governo, municipal, estadual e federal. Marco Alba assistiu a tudo isso de camarote e ainda por cima acabou com o IPAG Saúde dos servidores municipais.

Por estas razões, independente de quem for o candidato do PSTU nas próximas eleições, diremos que as eleições são uma farsa onde se elege quem tem dinheiro, mente para ser eleito e depois governa contra o povo em favor dos ricos. Chamaremos os trabalhadores à rebelião contra a corrupção institucionalizada. Contra o desemprego, a retirada de direitos e a reforma da previdência.

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Contra o racismo, machismo e a LGBTfobia. Contra a falta de moradia e saneamento. Contra a precarização da saúde e da educação. Contra as burocracias sindicais que não constroem a luta. Contra a privatização do patrimônio e dos espaços públicos. A rebelião é a ação direta com organização da classe trabalhadora, com povo nas ruas, com paralisações e greve geral.

Precisamos de uma democracia de verdade, dos de baixo, da classe operária, do povo pobre e das periferias. Precisamos de um governo socialista dos trabalhadores, que governe em conselhos populares nas fábricas, nas escolas, nos locais de trabalho e moradia. Essa é a minha Gravataí do amanhã.

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