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- 21 de junho de 2019
Como uma escola de idiomas se tornou referência para alunos e parceiros em Gravataí
Aprender a língua estrangeira fora da sala de aula. Este foi um dos desafios traçados pela professora de letras, Jéssica Azambuja Feijó, de 27 anos e de seu noivo e sócio, Juliano Mussol de 34. Os dois são os responsáveis por revolucionar a metodologia aplicada na escola Wizard, em Gravataí. Prestes a completar um ano sob nova direção, a escola, que contava com cerca de 98 alunos quando o casal assumiu, hoje tem exatos 250 em pelo menos cinco cursos de idiomas, além de uma política aplicava com empresas, e que vem dando certo na cidade.
De acordo com a diretora Jéssica, um dos segredos para o crescimento da escola em tão pouco tempo, foi simples, mas não acontece em muitos casos aonde ocorrem a troca de gestão. “Primeira medida que tomamos quando chegamos foi manter todos os profissionais que aqui estavam. Não demitimos ninguém, mostrando a valorização destas pessoas, o que deu um novo ar para a instituição”, contou ela.
Não é só o inglês
O próximo passo também foi importante para a consolidação de uma nova era na escola. Entender o que o aluno queria foi fundamental, conforme conta a diretora. “Notamos já nos primeiros dias que os alunos permaneciam em sala de aula, mas faltava algo. Precisávamos descobrir ou então criar algum fator que fosse mais motivacional para eles.
Foi então que começamos a empregar rotinas e atividades extra-classe, para que eles não só tivessem aula com professores, mas que pudessem ver na prática a língua na qual estavam estudando”,disse ela, fazendo referência aos alunos de Japonês, que organizaram um banquete de sushi em uma aula temática.
Uma ex-comissária da empresa TAM também se fez presente na escola. E não para por ai. Três americanos que vieram à serviço na General Motors, em Gravataí, fizeram uma visita aos alunos de inglês da escola, ação que mostrou o diferencial da instituição. Com as atividades sendo adicionadas às aulas, a direção precisou expandir, devido a alta procura de alunos. O espanhol, o francês, o italiano, o alemão e até o português para estrangeiros foram adicionados ao currículo da instituição.
Na unidade foi também estipulado os dias temáticos, aonde cada dia corresponde a um país no qual tem sua língua ensinada na escola. No dia de japonês – aonde nove alunos participam das aulas, o cenário se torna oriental e conta até com animes nas TVs, oriundos do país.
A escola que incentiva o futuro
O subtítulo pode parecer clichê, mas não para o aluno Anderson Ferrari da Cunha, de 26 anos. Há menos de um ano na escola, ele domina a língua inglesa, e simultaneamente domina tudo sobre voo, já que está em fase final do curso de comissário de bordo. Segundo ele, a proposta da escola foi essencial para que pudesse realizar o sonho que tinha desde criança. “Eu entrei na escola pra aprender inglês, sem pretensão.
Imaginei que iria demorar os quatro anos para começar a falar errado o inglês, mas entendi a dinâmica posta pelos professores e já consigo conversar na língua estrangeira. Isso me motivou ainda mais a fazer o que sempre quis; ser comissário de voo. Achava distante, já que iria demorar anos para falar inglês, o que é imprescindível na profissão. Eu realmente não acredito que já consigo falar e estou realizando meu sonho. É gratificante demais ver o empenho dos professores, o carinho da direção da escola para que pudesse chegar aonde eu cheguei”, destacou Ferrari.
Neste ano, a escola fechou uma série de parcerias com outras empresas que possam proporcionar experiências aos alunos. Foi o caso do recém inaugurado restaurante australiano, Dubbo, que também já foi notícia no Giro de Gravataí, aonde os alunos terão uma aula temática sobre a Austrália. “É uma viagem para a Austrália. Desde a comida, a conversação e as coisas locais. Isso explica o nosso diferencial, é movimentar o aluno, fazer algo dinâmico para que aprenda já na prática”, contou Jéssica.
Com 16 funcionários, a escola também é destaque no espaço físico. São três salas chamadas “Interactive”, utilizadas para aprendizagem entre alunos de diferentes módulos e que recebem um acompanhamento individual dos professores com o estudo através de tablets, a sala Kids, montada especificamente para os alunos menores e uma sala “connections”, aonde os alunos aprendem no modo convencional, com o professor em aula. Condições que garantem o bem estar dos próprios professores, como conta Felipe Kampff, de 26 anos.
“Já trabalhei em outras instituições, mas aqui tudo é diferente. Desde o ambiente, super alto astral, até a atitude de cada funcionário. Desde as gurias da recepção até a da equipe de limpeza. São pessoas que fazem do local uma segunda casa. É muito gratificante ser membro dessa equipe e trabalhar em uma local que nos oferece uma grande estrutura, com materiais de qualidade, equipamentos que ajudam no desenvolvimento dos alunos. Me sinto muito feliz aqui na Wizard”, destacou o professor.
Mais
A diretora preferiu não revelar, mas informou que em breve será anunciada mais uma grande parceria entre a escola e uma grande instituição da cidade. A Wizard Gravataí está localizada na Dorival Cândido Luz de Oliveira, 492 – no Centro de Gravataí e atende pelo telefone 3047-9002 e através do e-mail [email protected]. No instagram https://www.instagram.com/wizardgravatai/.