Casa Lilás celebra 11 anos de apoio às mulheres de Gravataí

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Foto: Prefeitura Municipal de Gravataí

Para comemorar o aniversário do Centro Municipal de Referência da Mulher – Casa Lilás, a Prefeitura de Gravataí, por meio da Secretaria de Governança e Comunicação Social – SGCOM promoveu, na última quarta-feira (22), uma tarde inteiramente dedicada aos 11 anos de funcionamento do espaço. Na ocasião, cerca de 30 mulheres participaram de oficinas de corte de cabelo, maquiagem, promovidas pelo Instituto Embeleze de Gravataí, além de palestras sobre os 12 anos de sanção da Lei Maria da Penha.

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Inicialmente, a coordenadora da Casa Lilás de Gravataí, Analu Sônego, agradeceu a presença de todos. “A Casa Lilás e a Lei Maria da Penha têm, praticamente, a mesma idade”, afirma. “Esta coincidência é de extrema importância, afinal tivemos a oportunidade de acompanhar todos os avanços da lei nestes últimos anos”, completa.

O secretário da SGCOM, Claiton Manfro, também esteve no evento e ressaltou a importância do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher de Gravataí. “Gostaria de convidá-las a participar destes espaços de discussão. Assumir esta postura assistencialista é importante, mas mais importante que isto é reduzir o índice de violência através da prevenção”, conclui o gestor da pasta.

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O primeiro bate-papo foi conduzido pela delegada Priscila Salgado, que falou sobre o novo Núcleo de Conciliação da Mulher, lançado há pouco mais de um mês pela Delegacia da Mulher. “Quando nós conversamos com os nossos companheiros, familiares e filhos sobre a violência doméstica, de certa forma nós estamos nos empoderando. Esta é a única maneira de diminuirmos os índices de agressão”, enfatiza.

Na sequência, a advogada voluntária da Casa Lilás, Adriana Isidoro, falou sobre os 12 anos de sanção da Lei Maria da Penha. “Apesar da Organização das Nações Unidas (ONU) considerá-la a terceira melhor lei do mundo no combate à violência doméstica, o Brasil ainda é o 5º pior país do mundo para a mulher viver”, enfatizou.

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Por fim, a servidora da Assessoria de Políticas Públicas para Pessoas com Deficiência – APPPD, Patrícia Lisboa, mencionou as dificuldades da mulher com deficiência em se libertar destas situações de risco. “Se já é difícil para mulheres sem deficiência, imagine àquelas mulheres que dependem do marido para guiá-la na cadeira de rodas, por exemplo. Essas pessoas precisam ser vistas”, ressalta.

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