Polícia vê relação entre os ataques da Sogil e Caixa Econômica Federal

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O caso ficará com os federais, mas é a Polícia Civil que conhece o campo, e é ela que poderá dar rumo às investigações afim de identificar a ramificação da quadrilha responsável pelo ataque na Caixa Econômica Federal, na parada 70, em Gravataí. A audácia de invadir a agência em pleno fluxo chamou a atenção da polícia, que também suspeita que o roubo na agência e o ataque da Sogil tenham ligação.

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Com as informações extraoficiais de fontes consultadas, foi possível entender que o roteiro seguido pelo ataque da Sogil foi semelhante ao da Caixa. “O modo de atuação deles chamou a atenção, não ao entrar na empresa ou na agência, mas sim na operação do roubo. Eles seguem uma ordem de pegar equipamentos de gravação, celulares para não ocorrer nenhum problema durante a ação, em seguida começam a passar as instruções aos reféns. Por último abrem o cofre e fogem. A fuga sempre conta com mais de um carro, normalmente roubados ou clonados”, disse um policial civil. 

Detalhes importantes

O caso ocorrido na Sogil ficará com a 1ª Delegacia de Polícia (DP) de Gravataí , já que trata-se de uma empresa privada. Lá os investigadores buscam identificar as características físicas dos atuantes no assalto. Os policiais também poderão pedir para analisar as imagens da agência para confrontar a identidade dos envolvidos e ver a ligação.

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O armamento utilizado pelo primeiro grupo no ataque à Sogil, também chamou a atenção, já que eles utilizavam dois fuzis, com um valor médio de de R$ 30 mil cada “No ataque da Sogil eles mostraram um grande poder de fogo. Cada fuzil desse é 30 “pila” na mão do bandido. Só ali tinham 60, ou seja; eles planejaram muito bem e ao que tudo indica, são especialistas nesse crime, além de ter condições se financiar os ataques. Devem viver só disso”, contou um chefe de investigação.

Suspeitas da obra

Voltando no caso da agência, há cerca de 15 dias uma empresa havia sido contratada para uma manutenção estrutural no local. A reforma se concentrou mais na parte do fundo da agência. E foi por lá que os três homens armados entraram. Conforme o levantamento feito por policiais, afim de auxiliar nas investigações, o grupo entrou na agência por um terreno nas imediações. Com uma escada eles subiram até o telhado e entraram por um alçapão. Depois aguardaram a agência abrir e anunciaram o assalto. “Conheciam o caminho perfeitamente”, disse um policial. 

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A prática chamou a atenção pela organização do bando, que utilizou apenas pistolas para o assalto. Na fuga, eles ainda atiraram miguelitos pela ERS-118. Cerca de dez veículos tiveram seus pneus furados. A ação que levou todo o contingente da BM para a ocorrência, terminou com um policial ferido no braço. “Foram bem cirúrgicos na ação. Tentamos buscar, mas tinham planejado. Trocaram de carro, utilizaram de miguelitos, o que acabou dificultando a ação. Ficamos tristes pelo colega baleado. Vamos redobrar nossa atenção e auxiliar no que for preciso. Eles não sabem com quem mexeram”, disse um policial militar.

Relembre os casos

Sogil: Foi na madrugada da última quinta-feira (06), por volta das 03h40 que dez criminosos armados invadiram a empresa Sogil e fizeram os funcionários reféns. Eles foram rapidamente até um cofre na prédio central da empresa. Com um chamado “pé de cabra” eles abriram e levaram todo o dinheiro. Um criminoso foi preso suspeito da participação. O bando fugiu em dois carros. 

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Caixa Econômica: Cerca de três criminosos invadiram a agência na manhã da última sexta-feira (07), na parada 70, em Gravataí. Por um alçapão eles acessaram os cofres da agência. Outros três criminosos esperavam do lado de fora. Na fuga os criminosos foram perseguidos pela Brigada Militar (BM). Um policial ficou ferido. Ninguém do bando foi capturado. 

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