Polícia indicia homem que matou a companheira a tiros em Gravataí

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Foto: Giro de Gravataí | Reprodução

A Delegacia de Homicídios de Gravataí concluiu o inquérito da morte da dona de casa, Márcia da Rosa, de 36 anos, executada pelo próprio companheiro, Jovelino Diniz, 36, em julho do ano passado, na propriedade onde os dois viviam, na zona rural do município. Conforme a investigação, a carta deixada por Jovelino no local do crime antes de fugir, foi crucial para elucidar o caso.

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A testemunha chave do fato, o filho do casal, que na hora tentou impedir o pai, também auxiliou os policiais a precisarem a dinâmica do crime. Em um trecho da carta, obtida com exclusividade pelo Giro de Gravataí, demostra um homem frio, e disposto a matar. O motivo, para ele, simples; ciumes. No papel, escrito a mão, ele pede desculpas ao filho pelo o que viria a acontecer, diz ao filho com quem deverá ficar após o crime. O homem ainda reafirma que planejou de “cabeça limpa” todo o plano de executar e esposa, e ressalta que faria o serviço motivado por ciúmes.

A dinâmica da morte e a fuga do executor

O filho do casal, ainda abalado, detalhou aos policiais na época como de fato ocorreu a morte de sua mãe. Ele conta que o pai começou a discutir com ela. Em seguida, entrou para dentro da residência e buscou um revólver,  saiu  e disparou pela primeira vez. O jovem, ao ver a tragédia, tentou intervir na ação, mas foi golpeado com uma “coronhada”.

Jovelino ainda teve tempo de pegar uma arma de grosso calibre, identificada pela polícia como uma espingarda cal 12, efetuando mais dois disparos contra sua companheira, que já estava ao solo, praticamente sem vida. A Brigada Militar (BM) chegou até o local e constatou o óbito. Jovelino já havia fugido para uma área de mata fechada. Durante toda a noite e madrugada, agentes da Polícia Civil e policiais militares realizaram buscas na região para encontrar o executor, mas ele não foi avistado.

Se entregou, mas não ficou preso 

Não demorou muito para que Jovelino se apresentasse à policia. Com a presença de um advogado, ele confirmou que premeditou o crime contra a esposa, motivado por ciúmes. Ainda segundo a investigação, ele só demonstrou arrependimento ao lembrar que o filho havia presenciado tudo. Perguntado sobre o revólver, primeira arma utilizada, Jovelino informou que perdeu ao fugir em meio ao matagal.

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Sem muito detalhes, ele finalizou dizendo que tinha a intenção de se matar após o crime contra sua companheira.  A Delegacia de Homicídios de Gravataí indiciou ele por homicídio e encaminhou o inquérito ao Ministério Público (MP). O acusado segue em liberdade até o julgamento.

Entenda o caso

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