- Polícia
- 8 de maio de 2019
Polícia descarta que empresário morto em Gravataí tenha sido vítima de latrocínio
Uma informação recebida de testemunhas minutos depois do início das investigações sobre o assassinato do empresário Ronaldo Cardoso Ribeiro, de 41 anos, já descartava que ele poderia ter sido vítima de um latrocínio – quando se mata para roubar. Isso porque ele foi alvo de pelo menos três disparos de arma de fogo na região da cabeça e não teve nenhum bem subtraído, muito menos o veículo. No entanto, a “pulga atrás da orelha” foi o modo de atuação, diferente das típicas execuções, aonde os veículos dos atiradores “colam” no carro dos alvos e abrem fogo.
A polícia está quase convencida de que o executor estava no interior do carro com a vítima. No entanto, uma série de pequenos fatores poderão dificultar a apuração do crime, desde a demora da perícia ao analisar o celular da vítima, que está com senha, na coleta de digitais, já que o veículo ficou aberto, molhando todo o interior e também pela dificuldade de testemunhas, que só identificaram um vulto no entorno do carro, já que sob a forte chuva que caia, a região permaneceu sem luz por cerca de uma hora.
Aos poucos, conforme as informações que chegam até uma das salas de investigação da Delegacia de Homicídios de Gravataí, reforçam que ele não foi morto para ser roubado. A polícia acredita também que Ronaldo conhecia ou então seria amigo da pessoa que o executou, mas ainda trabalha para identificar o suspeito, ou os suspeitos do crime.
Os agentes também não descartam que o caso tenha relação com o passado da vítima, mas acham pouco provável que esse tenha sido o real motivo de sua morte. A Delegacia de Homicídios pede que qualquer informação que possa dar detalhes do crime sejam repassadas pelos telefones (51) 986088876 ou 3945-2741. A Polícia Civil garante o total sigilo.