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  • 30 de outubro de 2018

Operação Voo Livre dá “rasante” no tráfico internacional de pássaros silvestres em Gravataí

Operação Voo Livre dá “rasante” no tráfico internacional de pássaros silvestres em Gravataí
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Mais de 200 pássaros. Esse foi o número contado “por cima” pelos agentes do Grupamento Ambiental da Guarda Municipal de Gravataí que deram apoio para uma ação coordenada pelo delegado Alencar Carraro, com os agentes da 1ª Delegacia de Polícia (DP), que “cortou as asas” de um esquema lucrativo de tráfico de pássaros silvestres, e que tinha até compradores internacionais.

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A investigação começou após uma apreensão ocorrida no mês de setembro, quando 70 pássaros foram descobertos em uma residência próxima da ERS-020. Após isso, os agentes continuaram monitorando a conseguiram atacar em uma espécie de criadouro. Foi em uma mini-chácara, no bairro Morada do Vale que os policiais civis descobriram o viveiro de pássaros no final da manhã desta terça-feira (30).

Dois galpões abrigavam os animais de diferentes espécies, que eram criados e depois vendidos. Entre as anotações de vendas, gastos com remédios e comida, o esquema aparentava ser rentável. Pelo menos 15 pessoas teriam comprado os pássaros no último mês.

Animais como Trinca-Ferros, Currupiões, Bicos de Pimenta, Curiós, Azulões e até papagaios da espécie “Charão da Serra” foram apreendidos no local. Alguns deles chegavam a valer cerca de R$ 30 mil reais no mercado negro. Esta foi a maior apreensão de pássaros silvestres no RS em 2018. Conforme o Grupamento Ambiental, é maior apreensão dos últimos cinco anos na cidade.

O proprietário confirmou fazer a venda dos animais que criava em cativeiro, mas negou o tráfico internacional. A investigação aponta que ele ia para alguma cidades no Paraguai e além da compra de eletrônicos e eletrodomésticos, trazia ou levava os animais para compra e venda. A Civil também não descarta o comércio dos pássaros por correio. Perguntado sobre a procedência, ele informou que eles não eram anilhados pelo IBAMA, confirmando as irregularidades.

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O negócio organizado

Um fato que também chamou a atenção dos policiais foi que no local ele mantinha alguns pássaros que estavam doentes. Doses de remédios eram aplicadas por ele. “Eu mesmo que medico os animais. O pessoal tem os bichos doente, eles trazem aqui e eu recupero. Aprendi a fazer isso desde criança”, contou o homem. A alimentação de alguns dos pássaros também era sofisticada. Ele fazia a compra de besouros que criavam larvas, estas dadas aos animais como proteína.

A polícia apreendeu os animais e encaminhou para o IBAMA. O homem foi preso em flagrante e encaminhado para a Delegacia de Pronto Atendimento de Gravataí. Dois veículos que estavam em sua residência foram recolhidos. Ainda segundo a investigação, outras ações deverão ocorrer na cidade para coibir a venda ilegal de pássaros silvestres.

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