- Geral
- 4 de julho de 2017
Obras reiniciadas: Mais de mil vagas em creches no município
*Com informações do Departamento de Comunicação Social da Prefeitura de Gravataí
Após a polêmica envolvendo a empresa MVC Componentes Plásticos – contratada pelo Governo Federal para fazer as edificações de unidades escolares em todo o país, pelo menos três instituições de ensino de Gravataí tiveram suas obras reiniciadas. De acordo com a prefeitura, mais cinco instituições ainda deverão ser construídas em Gravataí.
Na manhã desta segunda-feira (03), o prefeito Marco Alba visitou as Escolas Municipais de Educação Infantil (Emei’s) Porto Seguro, Morada do Vale II e Marechal Rondon. Na ocasião, ele explicou o motivo pelo qual as obras haviam parado e relatou quais foram as medidas tomadas pela prefeitura diante do problema.
” Logo após o problema com a empresa, iniciamos tratativas para romper o contrato e licitar uma nova construtora, assim conseguiriam finalizar seis escolas que estavam em processo de edificação. Nós também realizamos diversas audiências com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, com o objetivo de garantir o andamento das obras para que a oferta de ensino e a comunidade gravataiense não fossem penalizadas”, explicou Marco Alba.
Em seguida realizamos todos os trâmites legais e em março deste ano conseguimos retomar as construções com outra empresa. Agora poderemos concluí-las e garantir centenas de novas vagas para as nossas crianças”, informou ele.
De acordo com a secretária de Educação, Sonia Oliveira, oito Emeis estão em andamento, em diversas regiões da cidade e tem por objetivo, reduzir o deficit existente em Gravataí há anos. Ao todo serão mais de 1.200 vagas proporcionadas às crianças com a edificação das novas escolas.
A polêmica da MVC
Gravataí aderiu a uma ata de preço do governo federal, que havia contratado uma mesma empresa para a construção de mais de três mil Emeis no país – a MVC Componentes Plásticos. Conforme previsto em contrato, a maioria das Emeis seria finalizada ainda em 2014, não fosse o abandono das obras por parte da construtora. As outras nove chegaram a ser habilitadas, porém a administração municipal rescindiu os contratos, não dando início às obras.