Mulher que teve corpo retirado de caixão é sepultada novamente; caso segue cercado de mistérios

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Além dos funcionários da empresa que administra o Cemitério Municipal Central, cerca de dez familiares, em um ato simples, sem flores e sem cerimônia, se despediram na tarde desta terça-feira (12), pela segunda vez, da mulher de 49 anos que foi retirada do caixão na madrugada e teve o corpo arrastado até um matagal, no também Cemitério Municipal do Rincão da Madalena, em Gravataí.

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Família realizou o enterro no cemitério municipal do Centro. Foto: Gabriel Siota Ganzer/Giro de Gravataí/Especial

Ainda transtornados com o que passaram ao chegar na sepultura, na manhã da última segunda-feira (10), e não ver o corpo da irmã, eles tentam agora retomar a vida enquanto aguardam por justiça. “Agora ela descansou. Está nas mãos do advogado, e esperamos que a polícia consiga achar quem fez isso com ela”, contou a irmã Jaqueline Cunha.

Para a família, o caso ainda é um mistério, levantando suspeitas sobre a situação no qual o caixão ficou depois do velório e o conhecimento do local pelo suspeito. “Todo mundo que foi ao velório notou que o caixão ficou no raso. Que tinha uma fina camada de terra por cima. E aquela clareira aonde ela foi encontrada é estranha. De longe não é possível ver, então suponhamos que alguém sabia daquele local”, completou o esposo.

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A mulher, que por questões editoriais não teve o nome publicado nas reportagens do Giro de Gravataí, faleceu no último sábado (09) por complicações em decorrência da Síndrome de Raynaud, que vinha enfrentando há cerca de 12 anos, depois do nascimento de sua filha, com paralisia cerebral. “Vou trazer ela para vir morar comigo, não podemos deixar a menina”, disse Jaqueline.

Caso segue sendo investigado

Túmulo no cemitério do Rincão havia sido violado. Foto: Gabriel Siota Ganzer/Giro de Gravataí/Especial

Do local de onde foi encontrada, o corpo foi enviado novamente ao Instinto Geral de Perícias (IGP), entretanto, os peritos não informaram detalhes, e pediram aos familiares que aguardassem a chegada dos laudos, solicitados pela Polícia Civil. Os investigadores da 1ª Delegacia de Polícia de Gravataí, iniciaram os depoimentos dos parentes e de funcionários do cemitério. Ainda não se tem suspeitos para o crime.

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O caso

Delegado tem suspeitas

Família pensou que vítima tivesse voltado à vida 

 

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