- Política
- 12 de dezembro de 2019
Luis Felipe | Do plano L ao plano Z; já sabemos quem será o candidato
Não existe sucessor natural. Não existe regra. O prefeito Marco Alba construiu um legado próprio e o MDB chancela esta forma de governar há quase oito anos. Por muitas vezes critiquei o prefeito por acha-lo demasiadamente centralizador.
Tudo, absolutamente tudo passou pela mesa dele, cada cifrão cortado do orçamento e cada quilômetro de asfalto. A tal régua não era apenas figura de linguagem presente em quase uma centena de discursos. Pertence ao prefeito cada centímetro da curva ascendente do gráfico de popularidade pessoal e dos indicadores positivos de desempenho do governo.
Doutor Levi Melo pode, mas não quer. Jones Martins quer, mas não pode, não tem densidade eleitoral que o credencie hoje a ocupar o posto de sucessor.
O MDB e todas suas principais lideranças tiveram liberdade total para fazer de 2019, e dos avanços do governo, seu trampolim para 2020. Mais uma vez, todos esperaram a palavra final do prefeito. E ela virá, no tempo dele. Hoje o que me cabe é somar as informações, subtrair as fofocas e fazer minha aposta derradeira: se Levi não topar, o candidato será Luiz Zaffalon, cidadão síntese do modelo da gestão. “Dá pra ganhar. Ele vai arrebentar nos debates”, salientou minha otimista fonte.