Guarda Municipal prende 21 pessoas suspeitas de participar de rinhas de galo em Gravataí

Guarda Municipal prende 21 pessoas suspeitas de participar de rinhas de galo em Gravataí
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GPS de um dos veículos abordados levou os agentes até o QG do bando. Foto: Guarda Municipal de Gravataí/Divulgação

Uma abordagem de rotina da Guarda Municipal de Gravataí na manhã deste sábado (02), terminou com 21 pessoas presas em flagrante por crime ambiental, e ‘destapou’ uma espécie de clube aonde supostamente eram realizadas as rinhas de galos em Gravataí.

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A ocorrência começou quando os agentes abordaram quatro veículos que trafegavam no mesmo sentido na Estrada dos Tavares, no bairro Neópolis. Nos carros foram localizados 13 galos, além de materiais de rinha, medicamentos e alimentação. Os animais estavam com as patas amarradas e dentro de bolsas para transporte.

Foto: Guarda Municipal de Gravataí/Divulgação

GPS entregou o QG

O GPS de um dos veículos, endereçado à um sítio na região levou os agentes a desarticular o local aonde possivelmente corriam as disputas. Conforme a Guarda, mais oito animais foram resgatados do local, avaliado por eles como organizado e bem estruturado, indicando que a prática era corriqueira naquela localidade.

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Os 21 suspeitos, que não tiveram seus nomes divulgados, foram conduzidos à Delegacia de Pronto Atendimento de Gravataí. Pelo menos cinco deles já possuíam antecedentes por crime ambiental. Conforme a polícia, eles assinaram um termo circunstanciado e foram liberados.

Foto: Guarda Municipal de Gravataí/Divulgação

O sofrimento animal

A ativista e diretora do Bem-Estar Animal de Gravataí, Márcia Becker, lamentou que a prática seja comum na cidade e foi enfática ao pedir leis mais severas para o crime. “Infelizmente é uma prática comum, visto por alguns como cultura, mas não é. Isso é crime. Estes animais precisam ser vistos como seres vivos, que não merecem este sofrimento. Na minha opinião, se gostam de ver animais lutando até a morte, seria mais interessante que estes homens e mulheres se enfrentassem entre eles em uma arena”, relatou márcia.

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Foto: Guarda Municipal de Gravataí/Divulgação

Ela ainda lembrou de como os animais são colocados na arena para lutar. “Eles tem as esporas cortadas e lixadas para usarem as biqueiras de metal, que são mais mortais. Os bicos lixados são entupidos de anabolizantes. As penas são arrancadas, tudo isso sem dó nem piedade. Tiram a liberdade deles, causam sofrimento desde o nascimento por pura diversão”, desabafou a ativista.

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