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- 25 de janeiro de 2017
Gravataiense tem mão queimada após dormir sobre smartphone conectado na tomada
No mundo em que vivemos, é cada vez mais imprescindível o uso do celular. Tanto é que não o deixamos para nada, faça sombra ou faça sol. Não o desligamos em nenhum momento do dia e dormimos com ele grudado na cabeceira da cama.
Um jovem publicou em sua conta no Facebook uma foto em que mostra queimaduras sofridas após ter adormecido com seu Smartphone em cima do braço. O caso chamou a atenção e trouxe certa preocupação para quem não consegue deixar de lado o aparelho na hora de dormir. O Jovem gravataiense, João Marcos de 18 anos, estava quase dormindo quando deixou por descuido o telefone em baixo do travesseiro. Na manhã do dia seguinte, ao acordar, o jovem percebeu que sua mão direita apresentava uma vermelhidão.
Poucas horas após perceber a queimadura, já começaram a aparecer as bolhas, foi neste momento que ele se deu conta de que o problema havia se dado após ter adormecido com o aparelho sobre a mão e conectado à tomada. Ele buscou atendimento em um centro clínico. Conforme os médicos, o jovem teve queimaduras de segundo grau mas não corre nenhum risco. Os profissionais alertam para o problema e relatam um crescimento nas emergências envolvendo esse tipo de caso.
As dicas para usar seu aparelho sem se prejudicar
Há duas opções: a primeira é desligar o celular e deixá-lo no lugar de sempre (no criado mudo ou qualquer outro lugar), sempre considerando que o despertador esteja igualmente programado. A segunda é deixá-lo ligado, porém longe, em outro cômodo, seja na cozinha ou na sala. Essa alternativa é menos recomendável.
Se você não se sente confortável desligando o celular porque precisa se comunicar com alguém em caráter de urgência durante a madrugada, você pode pelo menos desligar a conexão com a internet, que é algo mais perigoso do que as radiofreqüências quando está ligado.
Especialistas indicam que o celular deve estar a pelo menos um metro de distância do nosso corpo enquanto dormimos. Podemos deixá-lo, por exemplo, em cima do sofá ou de uma cadeira.
Outra questão a considerar, e que muitos fazem, é que não se pode deixar o celular carregando durante a noite enquanto o deixamos debaixo do travesseiro. São muitos os casos de pessoas que queimam o rosto ou as mãos devido a sobrecargas e posterior incêndio de seus dispositivos.
Os travesseiros são fabricados com um material que entra em combustão muito rápido e isso nos coloca em risco enquanto dormimos, já que nesse momento não somos conscientes do que acontece ao nosso redor.
Outro risco de deixar o celular na mesa de cabeceira a noite é que isso aumenta nossos níveis de ansiedade, ficamos vigilantes e na expectativa do que acontece a cada instante, acordamos no meio da noite para checar nosso e-mail ou as redes sociais cada vez que chega uma notificação, etc.
Essa é uma mudança na conduta e nos hábitos a longo prazo que traz como consequências estresse, insônia, falta de concentração, problemas cognitivos, carência de produtividade, irritabilidade, pesadelos, dores de cabeça, etc
Outros hábitos “mais saudáveis” na hora de usar o celular são:
- Preferir as chamadas curtas e caso se estenda muito, mudar de orelha após alguns minutos.
- Se possível, realizar chamadas no viva-voz para que não tenha que manter o celular próximo à cabeça.
- Evitar que as crianças usem o celular, para nada, nem para jogar.
- Não falar com o Smartphone em uma região com pouco sinal de recepção, já que o aparelho terá que emitir radiofrequências mais potentes.
- Não levar o celular junto ao corpo (principalmente no caso dos homens, que colocam no bolso do paletó) e nem em contato com a pele.
- Afastá-lo, mesmo que seja meio metro, em nosso ambiente de trabalho ou na mesa.
Para outras dicas acesse o site Melhor com Saúde.