- Esporte
- 17 de novembro de 2019
E quatro jogos, Flamengo 10×2 Grêmio, não importa
Neste domingo (17). o Grêmio enfrentou o Flamengo pela quarta vez este ano. Diante de 30 mil torcedores, o time de Renato sofreu a terceira derrota para os cariocas, 1×0. Antes, no primeiro turno do Brasileirão, tinha perdido por 3×1, no Maracan,ã e pela Libertadores, um empate em 1×1, na Arena, e a goleada por 5×0 no Rio de Janeiro.
Em 12 pontos disputados contra o rubro-negro carioca, o time de Renato conquistou apenas um, tomou 10 gols e marcou dois. Não dá para discutir a superioridade do Flamengo, os números mostram. O elenco comandado por Jorge Jesus não tomou conhecimento do Grêmio em 2019, mas isso não é importante, não mais.
A diferença entre os dois times foi importante e dolorosa na Libertadores, acabou com o sonho de vencer pela quarta vez a principal competição do continente e se tornar o maior vencedor dela entre os brasileiros em 2019. Deixou a marca da maior goleada já sofrida pelo Grêmio na história da Libertadores. Mas pelo Brasileirão, o impacto é muito menor.
O Flamengo não é melhor que o Grêmio, é muito melhor que todos os outros times brasileiros. Chegou a sua 25ª vitória no campeonato, possui 79% de aproveitamento e já marcou 73 gols. O time de Jorge Jesus não é o adversário do Tricolor, não possui mais adversários no Brasil, é o virtual campeão nacional e é favorito para conquistar o continente.
Neste momento, a competição gremista é contra São Paulo, Inter e Corinthians, na disputa por uma vaga direta na Libertadores, e o Grêmio lidera a disputa. Mais do que estar a frente dos outros concorrentes na pontuação, mesmo com todas as dificuldades, o time de Renato tem jogado muito mais que os outros, não tenho dúvidas de que terminará o Brasileirão no G-4.
Se isto é pouco para um time do tamanho do Grêmio, é a realidade para o momento. O desafio que fica para 2020, não só para o Tricolor, como para o Inter, e todos os outros grandes é conseguir se tornar adversário para o Flamengo.
Derrota contra o time misto
Com a cabeça na final da Libertadores, Jorge Jesus escalou um time misto, praticamente reserva, apenas três titulares: Diego Alvez, Rodrigo Caio e Gabriel Barbosa. E a equipe de Renato conseguiu fazer aquilo que costuma fazer, mas nunca diante do Flamengo. Se adonou da bola, comandou as ações do jogo, acumulou chances.
Alisson poderia abrir o placar para o tricolor antes dos 15 minutos de jogo, mas cabeçou para fora o cruzamento de Everton. Na sequência, o contestado Paulo Victor fez um milagre no chute de Gabriel Barbosa. Mas quem teve que trabalhar foi Diego Alves, primeiro com primeiro no chute de Cortez, depois na falta cobrada por Alisson.
Mas a falta de efetividade cobrou a conta. Em jogada de Gabriel a bola bateu no braço de Léo Moura, pênalti. Gabriel, o Gabi Gol cobrou e converteu. No segundo tempo, o Tricolor voltou pressionando ainda mais. Chegou a ter quase 70% de posse de bola, perdeu chances com Pepê e Everton, viu Gabriel ser expulso e sair provocando a torcida na Arena.
No final do jogo, ainda reclamou de pênalti, o árbitro não deu. Final, 1×0 para o Flamengo.