- Geral
- 28 de outubro de 2019
Dor e perplexidade marcam o último adeus a Valdenir Massaia
Centenas de pessoas estiveram no cemitério Jardim Celestial, no Rincão da Madalena, para se despedir de Valdenir Massaia, na manhã desta segunda-feira (28). O operador de máquinas morreu após ser atingido por um raio, nos minutos iniciais da partida entre Rosário Central, time que ele defendia, e Tarumã, de Viamão.
Quando o corpo chegou, por volta das 5h, muitas pessoas entre amigos, familiares e colegas de time já esperavam para velá-lo. Entre os presentes, inclusive, alguns dos outros atletas que precisaram ser levados para o hospital após a queda do raio.
Muitos, ainda tentando entender o fato e com o entendimento que foram salvos por Valdenir. “É triste né? Estamos ainda tentando assimilar o que aconteceu. Infelizmente tivemos essa fatalidade. O raio atingiu ele diretamente, pelo que nos passaram, se o raio tivesse atingido o campo, todos nós estaríamos mortos, certamente. Ele nos salvou”, contou o companheiro de equipe, Eduardo Mascolo, de 24 anos.
Em volta do caixão, os atletas fizeram uma oração, e, como gritam o nome do time antes de entrar em campo, gritaram três vezes o nome de Valdenir. Sobre o caixão, a camisa do Rosário Central. A tristeza foi muito grande. Todos que entravam na Capela Master, onde o corpo foi velado, saíam em prantos, momentos depois.
Zagueiro do time amador, Valdenir tinha 27 anos. Ele deixou esposa e uma filha de quase um ano. Durante o velório, a companheira, que grávida do segundo filho do casal, estava em estado de choque.