Denúncia anônima levou polícia a concluir caso de jovem morto em briga na 68

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Filipi Albano | Reprodução | Facebook

Próximo do local do crime, uma câmara de segurança de um estabelecimento comercial poderia ser a solução para apurar os motivos e os autores da briga generalizada que terminou com a morte do jovem Filipi Albano, de 17 anos, ocorrida no domingo do dia 08 de janeiro, às margens da Avenida Dorival de Oliveira, na parada 68 de Gravataí.

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No entanto, devido a quantidade de sujeira acumulada em frente as lentes da única prova real do fato, não foi possível analisar as imagens, fazendo com que os investigadores voltassem a estaca zero. Mas foi uma outra tecnologia que fez com que o investigador responsável pelo caso, pudesse dar início ao inquérito. Uma mensagem no WhatsApp da Delegacia de Homicídios de Gravataí foi a peça-chave para indiciar dois jovens, que segundo a conclusão do inquérito, tiveram participação ativa na morte de Filipi.

A denúncia

O denunciante enviou para a DHPP um vídeo que estava sendo compartilhado entre os grupos de WhatsApp onde os envolvidos do crime faziam parte. Após isso, a investigação conseguiu identificar um jovem que estava na hora da ação, e trocava socos com a vítima. Ao ser levado para depoimento, foram autorizados a fazer uma varredura no celular do jovem. Em um grupo de amigos, ainda no aplicativo, o agente flagrou a conversa do suspeito com os demais envolvidos na confusão.

“Nós conseguimos identificar um dos jovens e encaminhamos ele para depoimento. No celular, localizamos o grupo de Whats onde supostamente teria sido postado o vídeo da confusão. Também podemos identificar que o nosso suspeito relatou os golpes desferidos contra a vítima, o que colocou ele em contradição, quando contou para nós que estava muito bêbado e não lembrava da confusão”, explicou o agente.

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Conclusão 

Michael Souza de Almeida e Jefferson Leonardo Vaz Ferreira, foram indiciados, um por homicídio consumado e o outro por tentativa de homicídio. De acordo com a polícia, os jovens, com idades entre 18 e 21 anos, prestaram depoimentos ao longo da investigação e confirmaram a participação da execução. No entanto, eles alegaram que agiram em legítima defesa. O caso foi remetido ao Ministério Público (MP).

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A Delegacia de Homicídios deixa seus telefones de contato a disposição da comunidade. Denúncias podem ser feitas através dos números 3945-2741 e (whats) 98608-8876. A Polícia Civil garante total sigilo.

 

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