De prisões de assaltantes de banco à descoberta de fraude milionária; novo delegado regional de Gravataí quer as ruas ‘limpas’ do crime

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Das caçadas e prisões aos mais famosos assaltantes de banco do Sul do Brasil, à derrubada de quadrilha que extorquia comerciantes no Centro de Porto Alegre. Ou melhor, a descoberta do desvio de R$ 10 milhões da FCDL. Todos casos tem algo em comum: o delegado responsável pelas investigações.

Juliano Ferreira, 49 anos, há 15 na Polícia Civil, conta sobre as ações e operações que coordenou à frente das principais delegacias do Estado. Responsável pela prisão de criminosos de alta periculosidade, como a do ex-policial militar Wanderley Grehs, e a caçada ao líder do bando que amedrontou as cidades do interior, o criminoso Carlos Ivan Fischer, o teco, morto durante um confronto em 2014, Juliano diz estar pronto para sua mais nova empreitada, a regional de Gravataí.

Mesmo longe das investigações diretas aos grupos criminosos que adotaram o ‘novo cangaço’, com os ataques à instituições financeiras em distritos e municípios, utilizando armamento pesado com a tomada de reféns, o delegado afirma que não vai dar trégua aos bandidos, muitos com base na região.

“A região metropolitana sempre foi reduto desse pessoal. Já conheço a região pelas ações que fizemos, também quando estive à frente das delegacias de roubo de cargas e veículos. Então um pouco nós sabemos como funciona, e assim vamos combater o crime”, contou o delegado, que pela primeira vez na história da Polícia Civil, ficou como titular por cinco anos em uma mesma delegacia do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic).

E para Gravataí?

Taxativo, Ferreira já tem a resposta na ponta da língua. “Vamos atuar diretamente nos crimes que ferem o cidadão. Os assaltos a pedestres, roubo de veículos e demais crimes corriqueiros. São aqueles que diariamente chegam até as delegacias distritais, e que acabam ficando no papel, virando estatística. Precisamos limpar a cidade destes criminosos que estão nas ruas, principalmente os foragidos.

A ideia, de imediato, é uma vez por mês realizar uma operação 24 horas, com o objetivo de capturar foragidos do sistema prisional. Estes são, muitas vezes, os responsáveis pelo crescimento dos índices de criminalidade. São presos por diversos crimes, e quando saem da cadeia, voltam para suas regiões e continuam nos delitos. Muitas vezes, acabam cometendo crimes mais violentos. Estes serão nossos alvos”, contou ele.

A 1ª Delegacia de Polícia Regional Metropolitana contempla os município de Gravataí, Cachoeirinha, Alvorada e Viamão.

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