Corpo encontrado ao lado de mochila e fuzil em Campina das Missões é de gravataiense que participou de ataque a banco

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O instituto Geral de Perícias (IGP) de Santa Rosa confirmou a identidade do corpo localizado por um agricultor na área de cerco ao bando que atacou uma agência do Banco do Brasil, em Porto Xavier, e que durante a fuga, acabou em um confronto na mata que vitimou o policial militar Fabiano Heck Lunkes, 34 anos, no último dia 24. 

Alexandre Pacheco da Silva, de 44 anos é o terceiro suspeito de Gravataí envolvido no assalto. Seu corpo foi encontrado em estado de decomposição na Linha Primeiro de Março. Ao lado do cadáver, os policiais ainda localizaram um fuzil e uma mala. Dentro, uma grande quantia de dinheiro e dois revólveres cal 38.

Conforme a Secretaria Estadual de Segurança Pública, Alexandre possuía uma extensa ficha criminal, com diversas passagens por roubo, além de homicídio. Ele era considerado um criminoso de alta periculosidade pelas forças de segurança. Além dele, Flávio Rogério de Oliveira, de 53 anos e um outro homem, que não teve a identidade revelada, eram moradores da região das Moradas do Vale e tiveram ativa participação no ataque a agência. 

Entenda o caso

No dia 24 de abril, criminosos armados invadiram uma agência do Banco do Brasil na cidade de Porto Xavier. Eles fizeram reféns e fugiram para uma área de mata fechada levando o dinheiro da agência. Policiais que receberam as primeiras informações do ataque foram até a área de escape dos bandidos. Eles trocaram tiros com os criminosos, armados com fuzis. Foi durante um desses confrontos que um disparo atingiu o policial da Brigada Militar (BM), Fabiano Heck Lunkes, 34 anos. Desde o crime, forças de segurança montaram um verdadeiro acampamento de guerra e realizaram um cerco aos criminosos que tentavam se esconder. Durante nove dias, 150 policiais atuaram na região e prenderam quatro pessoas envolvidas no ataque.

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