- Polícia
- 4 de novembro de 2019
Apreensão de maconha em Gravataí deu prejuízo milionário aos ‘negócios do crime’
A Brigada Militar (BM) ainda não divulgou os números oficiais da maior apreensão de maconha dos últimos anos feita em Gravataí, mas ao que tudo indica, o flagrante do carregamento foi um ‘baque’, tanto para o grupo responsável pela vinda da droga quanto para a comercialização nas bocas de fumo.
A investigação ficará com a Polícia Civil, mas o que a BM já sabe é que o pavilhão aonde o caminhão bitrem, com placas de Santa Catarina, estava estacionado havia sido alugado há cerca de três dias, e seria utilizado até que toda a maconha fosse fracionada e distribuída com carros na região metropolitana.
Ao todo, 1.071 tabletes, com cerca de um quilo cada, foram localizados meio à um carregamento de milho. Nos ‘negócios do crime’, o valor perdido da carga ultrapassa R$ 1 milhão de reais. Conforme fontes consultadas, um quilo do entorpecente equivale, na negociação direta com interlocutores dos produtores, a R$ 600 reais.
Saiba mais
O valor seria muito maior quando a droga chegasse aos primeiros traficantes. Com menor quantidade da mercadoria, os quilos poderiam ser vendidos entre 900 a 1.300 reais. Dependendo da qualidade do entorpecente, o valor pago pelo usuário renderia duas vezes mais o valor pago pelos traficantes. Além da carga, o prejuízo para os cofres do grupo criminoso também veio pela apreensão dos veículos e até mesmo pela carga de milho.
Conforme o responsável pela Brigada Militar (BM) de Gravataí, major Luis Felipe Neves, os veículos apreendidos serão pedidos ao judiciário. “Vamos solicitar os veículos apreendidos na ocorrência, incluindo o caminhão, que posteriormente poderá ficar lotado no departamento de logística e patrimônio da Brigada”, disse Neves.